Passar por esse momento econômico requer mais proximidade com o cliente e nova abordagem estratégica. E esse momento pede novos líderes
por Alejandro Raposo*
Dividir a a Symantec em duas operações, mantendo a marca para segurança e levando as atividades de gerenciamento de informações para a Veritas Technologies Corporation, é um trabalho complexo, porém necessário quando olhamos para o momento econômico mundial. E a medida, formalizada no início de 2015, teve impacto nas operações brasileiras de diversas formas.
Nosso objetivo em segurança da informação, hoje, é estar mais perto da base de clientes, para entender profundamente suas necessidades e ajudar no processo de escolha da tecnologia. Tudo isso com foco na construção de um relacionamento baseado na confiança: se você investe em um banco, por exemplo, espera que nada de errado aconteça com o seu dinheiro. Quando falamos em produtos de segurança da informação, ninguém admite que algo dê errado, então é preciso que a consultoria para escolha da solução seja embasada em um profundo conhecimento sobre o negócio específico de cada cliente.
Por isso que, desde o começo do ano, nos voltamos para entender qual seria o melhor quadro de diretoria para a Symantec no Brasil. Estudamos desafios, avaliamos perfis e montamos um time que, ao nosso ver, tinha mais condições de lidar com o cenário atual. Foi então que Eduardo Souza, que tem mais de 20 anos de experiência no mercado de TI, chegou para ser o country manager daqui, já que a partir deste ano assumi o cargo de vice-presidente para América Latina.
Chegar a um nome não foi fácil, mas, mesmo assim, uma excelente experiência. A grande questão sobre a escolha de um country manager não é se ele possui as habilidades necessárias de gestão - esses requisitos, obviamente, são preenchidos no momento em que se levantam os nomes em potencial. A dificuldade está em observar os candidatos e compreender qual é o mais adequado para aquele momento específico pelo qual passa a empresa. Dependendo do líder, o ritmo de trabalho pode frustrá-lo, as particularidades do mercado serem um impedimento ou o perfil da diretoria não casar com seu estilo de negócios.
Tenho certeza que chegamos ao melhor resultado para lidar com o momento atual e dou boas-vindas ao Eduardo. Agora, mãos à obra, pois há muito trabalho a fazer.
* Alejandro Raposo é vice-presidente de Vendas da Symantec para América Latina